sábado, 21 de agosto de 2010

Felipe Neto: Não Faz Sentido! - Políticos

A coleira apodreceu.

  Essa aqui é pra você, que ainda pensa ter algum controle sobre mim.
   De nada vai adiantar você tentar me controlar,
  De nada vai adiantar você implorar,
  De nada vai adiantar você tentar me chantagiar,
  De nada vai adiantar você tentar me convencer.
  Porque adivinha: Não sou mais sua cachorrinha.
  Já me libertei.
  Não me pergunte quando ou onde foi, não vou saber dizer.
  Só sei que em algum momento da minha reles existência, eu percebi que não era eu quem vivia, era você que vivia em mim. Com seus sonhos e desejos frustrados...
  E eu mudei. É difícil pra você admitir. Mas eu cresci.
  Seus métodos de tentar me controlar já ficaram ultrapassados. Não funcionam mais.
  Sinto em lhe dizer, pois eu lhe amo, que a menina dos seus sonhos morreu.
  Agora quero viver a menina dos meus sonhos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pés Cansados (Sandy Leah)

"Depois de tanto caminhar
Depois de quase desistir
Os mesmos pés cansados
voltam pra você.

Meus pés cansados de lutar
Meus pés cansados de fugir
Os mesmos pés cansados
voltam pra você.

Pra você."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

...

  O último texto pode paracer rancoroso, mas é muito pelo contrário.
  Acontece que depois de um final de semana perfeito, livre; a vontade que eu tenho é de olhar pros medíocres e falar: Eu sei ser feliz.
  É preciso muito pouco pra ser feliz. Mas custa. Esse pouco se chama: Coragem de ser você mesmo. Eu pago um preço muitas vezes alto de ser Marcelli Zillo. Mas o que eu ganho em troca é muito mais valioso.
  Você atrai o que você transmite pro mundo. E se você for verdadeiro com seus sentimentos, coisas boas e verdadeiras aparecerão.
  E hoje eu me sinto completa, porque eu tenho alguém do meu lado que me aceita e me respeita por quem eu sou realmente. E essa pessoa pode ter a certeza que enquanto ela se mostrar de cara lavada, sem maquiagens, sem máscaras, ela terá meu coração.
  Baby, hoje eu me sinto leve, feliz, completa por ter finalmente te encontrado. Parece que eu sempre te quis, sempre te procurei. E eu quero você sempre no meu mundo, sorrindo. Seu sorriso é o mais lindo que existe, e quando ele é pra mim, tudo se transforma. Esse fim de semana ao seu lado me fez perceber que era com você que eu dividia meus pensamentos solitários, era pra você as minhas poesias, era seu o pedaço que faltava.
  Eu amo você Felipegarcia.

Babylon

-Rodoviária de Caraguatatuba.
  Eu nem sei por onde começar, pra variar.
  Quando a gente pensa que está tudo perdido, quando estamos desacreditados das pessoas, a vida sempre dá um jeito de nos mostrar que ainda vale a pena.
  Ainda existe seres pensantes no mundo, que não se entregam. Que não se vendem.
  Alguns infelizes dizem por aí que o mundo fora do mundinho deles é o caos. Escrevo agora pra você que pensa isso:
  Babilônia é o seu mundo. Esse mundo falso, hipócrita, cheio de preconceitos, ódio, rancor, sujeiras. Eu me orgulho de ter tido a audácia de ir contra o fanatismo descontrolado. E sabe o pior? Você invejam a nossa "babilônia". Lugar de seres racionais que não precisam se esconder atrás dessa fétida carcaça de aparências. Vocês invejam a nossa felicidade. Vocês buscam a paz mas nunca a encontrarão, porque "ser feliz é bastar-se de si mesmo" e o espelho pra vocês é a tortura de suas almas.
  Mas eu não tenho raiva de seus pré-julgamentos. Eu tenho pena. Porque não é o meu travesseiro que enxarca todas as noites quando o seu EU exterior se conflita com a sua consciência. Você julga aquilo que na verdade deseja: A liberdade de se expressar, a liberdade de viver.
  Mas que bom que a vida sempre dá um jeitinho de nos mostrar que ainda existem pessoas que aceitam nosso verdadeiro jeito de ser. Esses sim, merecem o meu respeito, porque respeitam a si próprios, não vendem suas mentes a qualquer idealismo barato.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Liberdade (?)

  Depois dessa introdução é suposto que eu comece a descrever a minha vida, os meus problemas (sim, porque quem não tem problemas existenciais geralmente não perde tempo fazendo um blog da sua vida).
  Porém, no meio de tanta coisa, tantas pessoas desconhecidas, eu me sinto sozinha e livre, sem preocupações.
  Problemas deve ter o senhor que me encara com medo de se aproximar, quem sabe por minha audácia de retribuir o gesto. Não sei a quanto tempo ele não experimenta um banho quente, mas percebe-se que já faz muito. Comida para ele deve ser luxo, primeiro a pinga de cada dia. Ele sim, deve se preocupar com alguma coisa (ou não).
  Mas as minhas preocupações desaparecem quando sinto a liberdade.
  Clarice Lispector já dizia: "Liberdade pra mim é pouco, o que desejo ainda não tem nome." Mas eu me bastaria apenas com a liberdade de poder acordar todas as manhãs, acender o meu cigarro, tomar meu café, beijar o homem que eu amo e sair pra trabalhar. Fotografar. Fotografar, sempre livre. Nunca seguindo padrão nenhum. Voltar pra casa, ouvir o silêncio, depois cochilar ao som de "Butterflies Instead" e acordar com o barulho da chave e um beijo na testa.
  Pedir demais talvez? Muitos já possuem essa liberdade, mas quantos a valorizam?
  Meu reino por um dia normal e rotineiro.
  -Pausa para o cigarro. Não espere, não prometo que volto.
  ... 
ps: achei que o homem estava se aproximando. Fiquei meio apreensiva, mas passou depois de ver ele cantando. Percebi que esse lugar é dele muito antes de ser meu.
  ...
  A luz do sol reflete nas janelas do Masp e ilumina meu caderno.
  Lembrei de você, baby. Da nossa parada na paulista, da música que você pediu gentilmente pra tocar no meio da rua. Da tarde que mudou a minha vida.
  Engraçado observar as pessoas que solidariamente se sentam perto de mim. Não tão perto que possamos conversar, mas o suficiente para me observarem escrever. Pegam seus celulares, porém não ligam pra ninguém. Apenas observam. O que será que as aflige também? Algo em comum já temos: O lugar. Vou observar também. Só não as descrevo porque seria um desastre e eu as transformaria em algo ou alguém totalmente diferente da realidade que vejo.
-Também pego meu celular.
  Vou pensar um pouco.
  Saudades baby.

#partiu. (sim, tenho twitter: @mah_zillo)
  
  

Introdução



  Não sabia como começar... Ainda não sei.
  Bom eu estou aqui no Masp, de onde eu consigo ter uma agradável visão de São Paulo.
  Comprei meu cigarro (que saudade dele).
  Eu dei uma desculpinha qualquer em casa pra vir aqui escrever.
  Na verdade eu realmente tenho que encontrar meu primo, mas o resto é desculpa.
  Eu senti falta de escrever pra mim ontem porque eu estava me sentindo sufocada em casa. Lá nada flui, nem meus pensamentos. Lá tenho que tomar cuidado até com eles, sempre fingindo ser alguém que não sou. 
  E então depois de anos sem escrever pra mim, resolvi procurar meu canto pra escrever. Um lugar barulhento, no meio de uma cidade que não para; mas que, por incrível que pareça, no meio do barulho dos carros e marteladas, ainda ouço algumas aves. As últimas guerreiras que, assim como eu, também se incomodam com o silêncio.